Ele é uma
divindade da cultura Iorubá, região onde se localiza hoje a Nigéria. Nos
domínios de Obéocutá, seu culto era essencialmente agrário, como ainda o é, é a
divindade do ferro, quem produz as ferramentas necessárias ao cultivo. Nesta
Região, poucos são os que dominam a arte de fundir e moldar o ferro de forma
manual. Por isso, todos que dominam esta técnica são protegidos de Ogum.
No Brasil,
Ogum esteve tradicionalmente associado à imagem de São Jorge. Sendo geralmente representado sob a figura de um
guerreiro, Ogum estabelece um arquétipo de luta e conquista aos que se dedicam
à sua adoração. Seu grau de importância é tamanho, pois ele é o orixá que
possui maior proximidade com os seres humanos depois de Exu. Conhecedor de
segredos, ele sabe muito bem como fabricar os instrumentos necessários para a
batalha e para o trabalho com a terra.
Quanto ao mito, ogum é lembrado como conquistador e caçador,
a quem sempre defendeu os seus e sempre proveu de alimentos sua tribo. Contudo,
no Brasil seu mito muda de aspecto, devido a lógica da escravidão, os africanos
acabam por exaltar outros aspectos desta divindade, de forma a contemplar seus
anseios, buscando se livrar dos castigos dos seus Senhores, passavam então a
privilegiar o aspecto guerreiro e violento da divindade.
Os filhos de Ogum são pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição.
Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são
francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando
vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que
sejam coerentes e precisas.
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