Os Ojibwe acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós, é justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os dreamcatchers.
Na tradição Ojibwe, Nokomis é um
personagem importante na sua cultura, ela é a filha da lua e caiu para a terra,
por varias vezes ela é tratada como Avó. Ela tem uma filha chamada Wenonah, que
se permite ser seduzida por Mudiekeewis(o espírito do Velho Oeste) apesar dos
avisos de sua mãe. Mudjekeewisabadona, e Wenonahmorre ao dar à luz Hiawatha.
Nokomis levanta e educa o neto.
Existem várias lendas sobre o filtro
dos sonhos, mas achamos essa abaixo e espero que gostem:
“Uma aranha fiava sua teia próximo à cama da avó (Nokomi). Todos os dias ela observava a aranha trabalhar. Alguns dias depois, o neto entrou e, ao ver a aranha na teia, pegou uma pedra para matá-la. Mas a avó não deixou. O garoto achou estranho, mas respeitou o seu desejo. A velha mulher voltou-se para observar mais uma vez o trabalho do animal e, então, a aranha falou: Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso. Na próxima Lua nova vou fiar uma teia na sua janela. Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios. Porque esta teia vai servir para capturar todos os maus sonhos e as energias ruins. O pequeno furo no centro vai deixar passar os bons sonhos e fazê-los chegarem até você.
Quando a Lua chegou, a avó viu a aranha tecer sua teia mágica e, agradecida, não cabia em si de felicidade pelo maravilhoso presente: Aprenda, dizia a aranha. Finalmente, exausta, a avó dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram no céu, ela acordou e viu a teia brilhando como jóia graças às gotas de orvalho capturadas nos fios. A brisa trouxe penas de pomba que também ficaram presas na teia, dançando alegremente e, por último, um corvo pousou na teia e deixou uma longa pena pendurada. Por entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria alegremente. E a avó, feliz, ensinou todos da tribo a fazerem os filtros de sonhos. E até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente.”
“Uma aranha fiava sua teia próximo à cama da avó (Nokomi). Todos os dias ela observava a aranha trabalhar. Alguns dias depois, o neto entrou e, ao ver a aranha na teia, pegou uma pedra para matá-la. Mas a avó não deixou. O garoto achou estranho, mas respeitou o seu desejo. A velha mulher voltou-se para observar mais uma vez o trabalho do animal e, então, a aranha falou: Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso. Na próxima Lua nova vou fiar uma teia na sua janela. Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios. Porque esta teia vai servir para capturar todos os maus sonhos e as energias ruins. O pequeno furo no centro vai deixar passar os bons sonhos e fazê-los chegarem até você.
Quando a Lua chegou, a avó viu a aranha tecer sua teia mágica e, agradecida, não cabia em si de felicidade pelo maravilhoso presente: Aprenda, dizia a aranha. Finalmente, exausta, a avó dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram no céu, ela acordou e viu a teia brilhando como jóia graças às gotas de orvalho capturadas nos fios. A brisa trouxe penas de pomba que também ficaram presas na teia, dançando alegremente e, por último, um corvo pousou na teia e deixou uma longa pena pendurada. Por entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria alegremente. E a avó, feliz, ensinou todos da tribo a fazerem os filtros de sonhos. E até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente.”
Muito bom!
ResponderExcluirVisite também o meu site e conheça o trabalho...
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Boas Vibrações!